São Miguel Paulista atingiu a sua plenitude como bairro propriamente
dito no século XVIII e prosperou economicamente ao longo de todo
o século graças à atividade agrícola. Essa prosperidade
trouxe como conseqüência a gradativa decadência do aldeiamento
indígena. Se num primeiro momento o colono branco via o indígena
como mão de obra escrava para realizar o seu sonho de enriquecimento,
logo ele verificou que o índio, devido à sua cultura e à
sua resistência ao trabalho compulsório, não era talhado
para ser escravo, principalmente na atividade agrícola e pastoril.
Com a importação de escravos negros, que começou a
ser largamente empregada na lavoura paulista, diminuiu a importância
da mão-de-obra indígena. No final do século XVIII,
os índios estavam com uma população bastante reduzida
devido ao alto índice de mortalidade, às fugas para outras
regiões e à miscigenação.
Texto elaborado pelo Prof. Avelar Cezar Imamura - professor
do curso de História - UNICSUL http://200.136.79.4/Museu_Virtual